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Aurora Têxtil fecha as portas em Leopoldina e demite mais de 100


A Aurora Têxtil encerrou suas atividades em Leopoldina nesta quinta-feira (21) ao comunicar os funcionários sobre o fechamento da empresa. A indústria está em Leopoldina há 19 anos e teria dispensado aproximadamente 138 funcionários, que devem começar a assinar a rescisão contratual para que até o dia 29 deste mês tudo esteja acertado, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Fiação e Tecelagem de Leopoldina.


Ainda segundo o Sindicato, a empresa teria alegado os fatores da crise econômica para o encerramento de suas atividades, como o aumento do ICMS no Estado, aumento da energia e da cotação do dólar. O Sindicato já teria sido procurado pela empresa com certa antecedência para avisar do encerramento e começar a rescisão contratual dos trabalhadores.


Estabelecida no Km 9 da Rodovia MG 120, no município de Leopoldina, a Aurora Têxtil ocupa uma área de aproximadamente 15 mil metros quadrados e possui em seu parque industrial modernos equipamentos de fiação e tecelagem que segundo informações já estariam sendo desmontados para venda.


Em 2015, os brasileiros enfrentaram o fechamento de postos de trabalho em decorrência das dificuldades econômicas no país. Em 2016 o cenário pode se repetir, segundo avaliação de especialistas. Para o vice-diretor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Renaut Michel, a taxa de desemprego no Brasil deverá continuar crescendo em 2016, por causa da queda no nível da atividade econômica. “Não há nenhum tipo de expectativa positiva”, disse o especialista em mercado de trabalho.


Desemprego

Os metalúrgicos foram uma das categorias afetadas pelo desemprego no ano de 2015. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e São Gonçalo, Edson Rocha, 7,5 mil metalúrgicos foram demitidos nos dois municípios. Desses, 3,3 mil ainda não receberam indenização. A maioria dos demitidos da construção naval está “fazendo bicos”, enquanto não arruma um novo emprego, relatou Rocha.


FIEMG Regional ZM discute impacto do aumento de impostos na Zona da Mata

A FIEMG Regional Zona da Mata participou, através de seu presidente Francisco Campolina, no dia 26/11 do ano passado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), de uma audiência pública que discutiu os impactos na Zona da Mata do aumento dos impostos promovido pelo Governo de Minas. Esse aumento se deu por meio da Lei nº 21.781/2015 e do Decreto nº 46.859, que aumentaram o ICMS para energia elétrica (de 18% para 25%) das classes comercial e de serviços, e para mais de 180 produtos, em vigor em janeiro de 2016. O requerimento para a realização da reunião foi apresentado pelo deputado estadual Lafayette Andrada no início deste mês, e a audiência pública foi liderada pelo presidente da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da ALMG, Antônio Carlos Arantes.


Para Francisco Campolina e também para o deputado Antônio Carlos Arantes, com impostos altos as empresas vão fechar e novos empreendimentos não vão se instalar na Zona da Mata. “Não adianta cobrar muito imposto de poucas empresas, melhor é aumentar a base, cobrando menos de um maior número de indústrias. Não queremos um estado fiscalista, arrecadatório e tributarista, pois isto tornará o esvaziamento da Zona da Mata Mineira ainda mais crítico”, declarou Campolina. E finalizando a audiência pública, o deputado se posicionou a favor da redução de impostos para a região, enfatizando que não se pode deixar que as indústrias locais morram.


Também participaram da audiência os deputados Antônio Jorge e Roberto Andrade; o presidente do Centro Industrial de Juiz de Fora, Leomar Delgado; o vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora e presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Juiz de Fora (Sindipan-JF), Heveraldo Castro, além de diversas entidades representativas da região. “Temos que ser audaciosos e, se for o caso, para promover o desenvolvimento, até irresponsáveis, mas encarar de frente a Guerra Fiscal”, finalizou Francisco Campolina.


O VIGILANTE ONLINE. Informações: Sindicato Têxtil Leopoldina – FIEMG Regional Zona da Mata – Agência Brasil.



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