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Aprovados em concurso da Polícia Civil reivindicam nomeação

  • Foto do escritor: jornalinconfidencia
    jornalinconfidencia
  • 4 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) abriu espaço, na reunião desta quinta-feira (3/9/15), para ouvir um representante do Grupo S.O.S. Polícia Civil. Trata-se de uma turma que reúne cerca de 2.500 pessoas que foram aprovadas no último concurso da Polícia Civil.


O representante do grupo, Hugo Duarte, disse que, nos dias 17 e 18 de agosto, mil aprovados foram convocados pela Academia de Polícia Civil (Acadepol). O órgão solicitou deles uma série de documentos e pediu que preenchessem uma ficha de inscrição. Ainda segundo Duarte, a Acadepol teria pedido aos convocados que adquirissem o chamado “enxoval”, que inclui bota, uniforme e outros apetrechos.


O representante acrescentou que foi dada orientação extra-oficial para que as pessoas se preparassem para entrar na Polícia Civil. De acordo com Hugo Duarte, isso teria levado muitos dos convocados a pediram demissão de seus empregos.


Mesmo depois de fazer todas essas exigências, afirmou Hugo Duarte, “o Estado jogou um 'balde de água fria' nos concursados”: o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, afirmou há poucos dias que o governo não vai chamar mais nenhum aprovado em concursos. “Ficamos num limbo institucional. Ninguém nos dá uma posição oficial e nosso direito foi violado. Se eu sou cadastrado para o curso da Acadepol, já sou aluno da Polícia Civil”, reclamou.



Deputados articulam negociações

O líder do Governo, deputado Durval Ângelo (PT), respondeu que o fato de os concursados terem sido chamados para a Acadepol não configura nomeação. Ele conversou nesta quinta-feira (3) com o chefe da Polícia Civil, Wanderson Gomes da Silva, que estaria buscando entendimentos com o secretário Helvécio Magalhães para que o governo fizesse as nomeações o mais rápido possível. Em relação às pessoas que teriam deixado seus empregos, o deputado disse que elas não deveriam ter agido assim, já que ainda não foram nomeadas.


O presidente da comissão, deputado Cristiano Silveira (PT), lembrou que há um grande déficit de pessoal nas Polícias Civil e Militar, mas por outro lado, a crise econômica do País dificulta as finanças estaduais. Ele afirmou que tentaria contato com o secretário Helvécio Magalhães para buscar a nomeação dos aprovados no concurso.


O deputado Douglas Melo (PSC) escancarou o déficit de efetivo na Polícia Civil. “Em 1984, eram 8 mil policiais civis, e hoje, mais de 30 anos depois, são 9 mil”, disse. Ele complementou que não medirá esforços para que os concursados sejam todos admitidos.


Também o deputado Professor Neivaldo (PT) manifestou sua solidariedade com o grupo SOS Polícia Civil e sugeriu que a comissão buscasse uma audiência com o chefe da Polícia Civil e outros membros do governo.


Informações da Assessoria de Imprensa ALMG

 
 
 

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