Hospitais alertam quanto a golpe aplicado em pacientes
- jornalinconfidencia
- 10 de jul. de 2015
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De acordo com relatos de vítimas, um falso médico liga para o quarto do paciente e diz que consegue fornecer remédios a um preço menor que o de mercado
Pacientes e familiares que chegam aos prontos-socorros de hospitais particulares da capital e região metropolitana são recebidos com um alerta. O risco não é de contaminação ou de falta de vagas, mas, sim, de cair em um golpe praticado por estelionatários. Depois que clientes de algumas das principais instituições de saúde da região foram vítimas do crime, a rede hospitalar se mobilizou e passou a distribuir panfletos e fixar cartazes com o aviso.
“Atenção! Criminosos estão aproveitando o momento de fragilidade de quem tem parentes internados em hospitais para aplicar golpes por telefone”, diz o texto do material.
A mensagem é distribuída nos hospitais Luxemburgo e Vila da Serra, que foram alvo da ação dos estelionatários. O Hospital São Lucas informou que não teve registro do crime nos últimos três meses, mas que faz alerta aos clientes. No Lifecenter, não houve tentativa de golpe, mas cartazes também estão fixados nos elevadores e corredores.

“Há cerca de um ano registramos os primeiros casos e, embora sejam esporádicos, este ano tivemos novos registros e sempre tem alguém caindo no golpe. Todos os hospitais associados (cerca de 300 em Minas) foram avisados e orientados a alertar seus clientes”, afirmou o presidente da Associação dos Hospitais de Minas Gerais, Reginaldo Teofanes Ferreira de Araújo.
O golpe
De acordo com relatos de vítimas, um falso médico liga para o quarto do paciente e diz que consegue fornecer remédios a um preço menor que o de mercado. Posteriormente, faz novos contatos pelo celular da vítima e de familiares e pede que um depósito seja feito em sua conta bancária para a compra do medicamento. Após o depósito, liga pedindo um novo valor, e depois desaparece.
Os hospitais esclarecem que não ligam para clientes fazendo cobranças e orientam que os pacientes não façam depósitos sem antes checar as informações. A Polícia Civil investiga o crime.
Com informações autorizadas pelo Jornal O Tempo
Luciene Câmara
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