Após sete anos de Lei Seca, número de motoristas que dirigem após beber ainda preocupa
- jornalinconfidencia
- 5 de jul. de 2015
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No dia 19 de junho, a conhecida Lei Seca completou sete anos. A Lei 11.7005, instituída em 2008, alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), endurecendo a legislação para quem bebe e dirige. Atualmente, motoristas flagrados dirigindo embriagados ficam sujeitos à multa de R$ 1.915,40, suspensão do direito de dirigir por 12 meses e, nos casos mais graves, prisão. Para quem for reincidente dentro de 1 ano, a multa será aplicada em dobro, passando a ser de R$ 3.830,80. O Brasil é um dos 25 países que estabeleceram a tolerância zero para consumo de bebida alcoólica por motoristas.
A partir de 2012 algumas alterações na lei aumentaram o rigor das punições e proporcionaram maior eficácia à fiscalização, prevendo novas formas de produção de provas, como fotos, vídeos e testemunhas. Mas, apesar de o assunto já ser bastante difundido e os riscos da mistura bebida e direção serem incontestáveis, alguns motoristas ainda insistem na conduta, colocando em risco a sua segurança e das demais pessoas.
Só em 2014, a PRF realizou 1.529.396 exames de alcoolemia, o querepresenta 174 testes realizados por hora. Como resultado 34.281 condutores foram multados por dirigir sob influência de álcool e 8.461 foram presos pelo crime de embriaguez ao volante.
Apesar do número de pessoas flagradas ainda ser considerado alto, o motorista brasileiro está mudando esse hábito. Em 2012, para flagrar um condutor alcoolizado a PRF contabilizou 25 testes, enquanto no ano de 2013 essa média subiu para 45. No ano passado, a cada 51 testes um motorista foi multado ou preso.
Com informações do Departamento de Polícia Rodoviária Federal
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